Agentes da limpeza pública da capital decretaram greve e paralisaram as atividades, ontem segunda-feira (24). Eles reclamam descumprimento de acordo trabalhista por parte da Prefeitura de São Luís. A categoria aguarda posicionamento da gestão municipal para uma solução ou vai permanecer de braços cruzados. Enquanto isso, a coleta de lixo está parada na cidade.
A categoria cobra da Prefeitura pagamento de uma diferença salarial que corresponde a três meses do ano passado – valor que seria de R$ 300 do tíquete-alimentação. Salários estão sendo pagos normalmente, segundo eles. O presidente do Sindicato de Asseio e Conservação (Seac), Maxwell Bezerra, disse, em entrevista à emissora local, nesta segunda, que já houve várias promessas de pagamento do valor pela empresa São Luís Engenharia Ambiental, mas, nenhuma foi cumprida.
Com a montanha de lixo, o combate ao mosquito Aedes aegypti – que transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus – está ameaçado na cidade. O lixo espalhado pela cidade serve de criadouro para o mosquito.
O sindicalista disse ainda que não vai mais negociar com a empresa responsável pelo serviço de limpeza pública, que é terceirizado. Eles exigem que as negociações sejam feitas diretamente com a Prefeitura de São Luís. Um total de 1.180 trabalhadores estão em greve. A pressão deve ser maior quando o lixo começar a se acumular nas ruas e avenidas da cidade.
Crédito:MaranhãoDeverdade
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